Alunos terão aulas práticas de fotografia e noções de câmera, no próximo sábado

Os alunos dos quatro núcleos do Pontão Cariri Território Cultural (em Taperoá, Monteiro, Serra Branca e Boqueirão) terão mais um sábado para tirar as dúvidas dos assuntos repassados até agora. Nesse terceiro intensivo, dia 24, os jovens ‘guardiões da memória’ vão colocar em prática o que aprenderam, produzindo fotos e vídeos em dois eventos culturais. Em maio, começarão as oficinas de edição e manutenção de computadores.

Em Boqueirão, os alunos farão a cobertura fotográfica e cinematográfica da Feira Literária de Boqueirão (Flibo), que começou nesta quarta-feira (21) e vai até o domingo (25). O mesmo trabalho será feito em Monteiro, durante o III Festival de Cultura Popular, que começou nesta quinta-feira (22) e terminará no sábado (24). Os estudantes do núcleo de Serra Branca também participarão da cobertura do festival.

Os alunos do núcleo de Taperoá apresentarão as fotografias de seus municípios, resultado do trabalho requisitado no sábado passado. “Pedimos aos alunos para eleger as sete maravilhas de suas cidades e fotografá-las, utilizando os recursos ensinados durante as oficinas de fotografia e noções de câmera. Essas fotos serão utilizadas tanto no museu vivo e virtual, como nos painéis que serão criados em cada núcleo”, explicou Beatriz Lélis, coordenadora pedagógica do pontão. 

Documentários vão registrar patrimônio cultural do Cariri paraibano

A identidade cultural do Cariri paraibano será mostrada em 48 documentários, que serão produzidos pelos alunos do Pontão Cariri Território Cultural até o final de maio. Neste sábado (10), os alunos participaram do primeiro intensivo para revisar os conteúdos repassados até agora, durante as oficinas (audiovisual, roteiro, produção e noções de câmera). As aulas aconteceram, simultaneamente, nos quatro núcleos (Taperoá, Serra Branca, Monteiro e Boqueirão).  

Os documentários vão registrar o patrimônio cultural dos 41 municípios do Cariri, atendidos pelo pontão. Os roteiros já foram produzidos e nos próximos dias, os alunos começarão a fazer a pesquisa de campo. Os documentários serão inseridos no Museu Vivo e Virtual, que será criado pelo pontão. O museu será alimentado pelos próprios alunos, que serão os ‘guardiões da memória’. No próximo sábado (17) haverá o último intensivo para reforçar os assuntos estudados.

A primeira etapa das oficinas está prevista para terminar em maio. Em abril, começarão as aulas de edição e manutenção de computadores.  As oficinas são divididas em quatro áreas: audiovisual (aulas de direção, produção, roteiro, arte e figurino, noções de câmera, fotografia para câmera e vídeo, edição e manutenção de computadores); saberes e fazeres (aulas de pífano, zabumba, sanfona, partitura, violino, piano, arte violada, iniciação teatral, arte em barro e madeira, gastronomia regional e danças folclóricas); comunicação (aulas de catálogos eletrônicos de cultura popular, rádio comunitária, radiojornalismo, locução, rádio na web e website) e memória (aulas de gestão do acervo, elaboração de projetos e fomento para a área de museologia, conservação de acervos, gestão e documentação de acervos, ação educativa em museus, e planejamento e gestão de exposições).